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quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Em memória. Dia dos pais !

Quanta saudade sinto de meu pai... Por mais que ele não tenha sido um homem perfeito, ele era meu pai, e eu o amava. Arrependo-me de não ter dito isso a ele, senão uma única vez, pouco antes de sua partida, no leito de um hospital.

"Pai, eu te amo..." Será que era tão difícil dizer isso? Por que eu não disse mais vezes? Por que esperei chegar ao final de seus dias na terra para expressar o quanto eu o amava? E se era verdadeiro meu amor por ele, por que fui tão ingrato e por tantas vezes o desprezei?

Mas agora é tarde demais. Tarde para lamentar pelo que não fiz e pelo que eu não deveria ter feito. Ele não está mais aqui. Resta-me somente as lições, que espero haver aprendido: a de não magoar as pessoas que me amam e a de não esconder o amor que sinto por elas. Mas, principalmente, a lição de meu pai, que me amou até o fim, mesmo sem eu nada merecer.

Em memória de meu pai  Erni Verissimo da Silveira
(Dia dos pais, 14 de agosto de 2011)

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