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terça-feira, 27 de setembro de 2011

A coragem de Maria no mundo de Marta

"... Então, se aproximou de Jesus e disse: Senhor, não te importas de que minha irmã tenha deixado que eu fique a servir sozinha? Ordena-lhe, pois, que venha ajudar-me. Respondeu-lhe o Senhor: Marta! Marta! Andas inquieta e te preocupas com muitas coisas. Entretanto, pouco é necessário ou mesmo uma só cousa; Maria, pois, escolheu a boa parte, e esta não lhe será tirada." Lucas 10 : 38-42

A narrativa de Lucas é breve: em uma de suas andanças, Jesus entra num povoado, e uma mulher chamada Marta o recebe em sua casa. Acontece que Marta tinha uma irmã, Maria, a qual simplesmente assenta-se aos pés de Jesus para ouvi-lo. Enquanto ela está bem tranquila, a outra (Marta) fica com todo o trabalho e corre de um lado para o outro com os afazeres domésticos, cumprindo o papel que lhe era reservado. Até que não agüenta mais, reclama e pede o apoio do Mestre. Jesus, porém, não diz nem faz o que ela gostaria.
    
A história incomoda, pois não é certo que uma fique “no bem bom”, enquanto a outra se encarrega de tudo sozinha. Também a atitude de Jesus nos causa desconforto, porque esperamos que ele fique do lado de Marta, com quem nos parecemos tanto. Afinal, e em tempos modernos, “correr” é a nossa especialidade! Dormimos pouco porque ficamos trabalhando até tarde. Acordamos cedo porque há “milhões” de coisas pra fazer. Paramos quase nunca e aceleramos cada vez mais. Assumimos mais responsabilidades do que deveríamos. Exigimos muito dos outros porque somos cobradas o tempo todo.

Fazemos muito, mas não nos sentimos plenamente reconhecidas, pois basta que um homem diga ou faça a mesma coisa e a maioria dará ouvidos, especialmente as mulheres. Arrumamos novos problemas e ainda não conseguimos resolver os antigos. O mundo cobra demais e nós nos cobramos na mesma medida, senão mais ainda. É por isso que a história contada por Lucas nos afeta tanto: o gesto e a quietude de Maria nos dizem o que não queremos ouvir.

Primeiro, as intenções de Marta eram boas e o que fazia tinha, sim, grande importância, mas talvez não fosse o mais importante naquela hora, para aquele momento! Como é difícil isto: avaliar o que realmente importa em alguns momentos específicos da nossa vida e tomar a atitude certa em relação ao que vamos fazer. A oportunidade era para as duas irmãs, mas apenas uma julgou ser único aquele momento que a vida lhe proporcionava: parar as outras coisas por algum tempo e fazer o que o coração mandava. Sem culpa. Sem medo. Com coragem. Apenas uma delas não perdeu a oportunidade que lhes fora concedida.

Segundo, a atitude de Maria quebra as expectativas ao apropriar-se do conhecimento, pois ouve o que Cristo tinha para ensinar, em tempos de desvalorização feminina. Sócrates, por exemplo, considerava a mulher um ser estúpido, enfadonho. Os seguidores de Buda não podiam nem mesmo olhar para ela. No mundo bíblico ela era pecadora e mentirosa “por natureza”, um “bem”, assim como os animais. Os doutores não lhes explicavam a lei. Assim, eram excluídas também do campo do saber. O conhecimento é sempre libertador e provoca mudanças pessoais, familiares, sociais e religiosas.

A princípio, a reação de Jesus soa injusta e facilmente uma pontinha dentro de nós o condena, pois não gostamos da crítica que ele faz à Marta. Contudo, era preciso que aquela mulher que cuidava tão bem do trabalho, aprendesse a cuidar também de si mesma. Ele sugere a ela que o trabalho não devia sobrepor-se à dimensão divina e nem a ela mesma. Cristo lhe oferece a oportunidade do crescimento interior, pessoal, espiritual.

Na sociedade moderna, a história de Marta e Maria sinaliza a crise de muitas mulheres que se sentem divididas entre o quintal e a rua; a maternidade e a vida profissional; a casa e trabalho; os filhos e os negócios; a igreja e o “único tempinho pra ficar em casa”.  Uma delas teve iniciativa, mas só a outra conseguiu ver o quanto aquele momento era único e que as muitas atividades não tinham sentido, se não levassem aos pés do Mestre, mesmo que fosse para ouvir o que não queria.

As mulheres continuam sendo as maiores responsáveis pelos trabalhos domésticos e, no Brasil, o número das que sustentam a casa aumenta a cada ano. Elas circulam por todos os lugares, mas pode ser que o espaço interior continue aflito por um motivo bem simples: não é possível ter dupla, tripla jornada, fazer quase tudo sozinha, mal ter tempo para si ou para os filhos e achar que tudo está indo muito bem. Ledo engano!

Não sou feminista. Não sou “machista”. Apenas creio que as mulheres, assim como os homens, podem ser brilhantes em casa ou fora dela. Contudo, precisam reavaliar suas prioridades, valorizar mais a presença divina, buscar conhecimento e poder contar com a cumplicidade masculina, mas isso é assunto para outra reflexão.

Autor: Selma Almeida Rosa
 

Andando Sobre as Ondas

Mateus 14.22:33


       Depois de um dia de muita agitação e trabalho, Jesus manda seus discípulos, entrarem num barco e atravessar o mar da Galiléia, porque ele queria um momento a sós com Deus.
       Os discípulos foram então segundo a ordem de Jesus, mas em meio a viagem vieram percalços que eles não podiam controlar, mas dependiam de uma ação sobrenatural de Deus para enfrentá-la.

       Num primeiro momento, poderia parecer aos díscipulos, que Jesus os havia colocado em uma fria, uma situação totalmente desfavorável, eles podiam imaginar, que Jesus sabia que a tempestade viria e que os enviou sózinhos, para que ele se livrasse da tempestade e do naufrágio do barco.
       Jesus nunca nos deixa em qualquer situação Mt. 28:20, ele nos comprou por preço do seu próprio sangue, então ele não nos deixa, mas quando ele nos manda enfretar uma situação díficil é para que o seu poder se manifeste em nossas vidas.

       Os díscipulos não estavam ainda acostumados com o sobrenatural na vida de Jesus, em meio aquela confusão, eles imaginavam que fosse um fantasma e não reconheceram o livramento que estava vindo em sua direção, Mc 6:52, nos fala que ainda o coração deles estavam endurecidos, porque, não haviam entendido o milagre da multiplicação.
       Muitas vezes nós não nos abrimos para que o livramento sobrenatural de Deus venha em nossas vidas, ficamos aguardando apenas nas coisas naturais, o aumento do salário, um escape humano, mas Deus em cristo que existe um livramento sobrenatural que está a caminho em meio as nossas tribulações.

        Poderia parecer estranho, Jesus poderia ter dito tantas palavras de conforto, mas, ele disse duas palavras chaves, para enfrentarmos as dificuldades; tem bom ânimo e não temas, quando você não é roubado no teu ânimo e não tem temor, você já é vencedor, porque, os teus cuidados, os teus caminhos estão nas mãos do Senhor, e o inimigo não tem como impedir a tua virada de posição.

       Jesus nos mostrou que é possível andar sobre as ondas, quando ele chamou Pedro, Pedro teve que vencer a barreira do sobrenatural para andar por sobre as ondas, porém, Jesus provou que é possível andar sobre as ondas, basta que:
      4.1. Estejamos olhando para ele, com os olhos fixos em Jesus sem desviar-se por nada, nós andamos sobre as ondas, quando pedro tirou os olhos de Jesus e percebeu o vento que batia em seus rosto ele perdeu o poder de andar sobre as ondas.
       4.2. Pela fé - Jesus chamou pedro de homem de pequena fé, porque duvidaste? Muitas vezes estamos andando por sobre as ondas e duvidamos do livramento completo, então afundamos porque faltou fé, Jesus te chama a andar sobre as ondas, num mar de dificuldades, num mundo cheio de problemas, estamos constantemente sendo colocados em chek, por todas sorte de situações desfavoráveis, e somente poderemos vencê-las andando por sobre as ondas com Jesus.

       Tome uma atitude e hoje ande com cristo sobre as ondas.